segunda-feira, 25 de maio de 2009

UNLIVER - A CURIOUS BAND FROM SÃO GONÇALO-RJ

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Right from São Gonçalo-RJ, to introduce and talk about this curious band, a mix of death metal with melody, we talk to Phil Drigues, Unliver drummer. They deine themselves as metal “free style” metal, because their musics show to have a lot of influences and several rythims and stiles, let's know more this amazing band.
By Edson F. Melo

Recently, Unliver released "Unexpected Sonic Violence... Proud to be Unconventional". How's been it's acceptance?

PD – It's been great, the people enjoied a lot. We've received positive comments about it.

Who listened to "Unexpected Sonic Violence", realized that the band doesn't care about tags and pre-defined stiles. Was this freedom something natural or you already knew this kind of composition?

PD – This kind of composition comes from a long time, since when me and Marcos plaied at Cihen, our band 90's band. We like and listen several things we always mixed agressive and melodic vocals, melodic parts and death metal, it's always been like that, natural, we never compose a pre-determined thing, when he have the idea, the music comes....

Can we associate the album title with that?

PD – Off course. After so many people saying that our sound couldn't be tagged, the title was created.

Which are the most important Unliver influences?

PD – This is a hard question, but I can say some that inspire us : Black Sabbath, Kiss, Death, Cannibal Corpse, Slayer, Queensryche, In Flames and several others.

As I said, your sound is very mixed up, includind several Heavy Metal stiles. Considering this mix (since melodic songs to Death Metal), for who Unliver wants to direct the musics?

PD – We never had a target public on our compositions. Our fans enjoy several things, sometimes even our concerts are a little strange, sometimes you look to the guys and realize someone with the Slayer t-shirt, by his side someone with the Stratovarius t-shirt.. both enjoing Unliver, but most part of our public are guys who like melodic death metal and metalcore.

Normaly,the band stile is loved or hated. However, you've received positive comments. Do you think that the brazilian fans preffer this manner to play metal?

PD – Yes, I do. The brazilian people is trying new things, ai I said before, our public is very mixed, we don't see prejudice anymore.. Off course there aro the conservatives, who don't like the variations, and probably won't like our sound, but respect us as musicians. Generally, we don't have problems with acceptance.

The band seems to be worried to do musics in the best way possible, working hard on arranges and the production in general. Isnt it? Do you consider it a important factor to sucess?

PD -We really worry about it, we try to do our best, we try to let the sound the as good as possible, we take time composing our music, I think the people can see that, because we work hard, it helps to be sucessfull at your work.

With a diversified sound, which is the most important characteristic of all your compositions?

PD – I think that is the constrasting vocals, Marcos voice give us a kind of identity, in spite of all the mix we do, the different vocals that he performs let the tracks more interesting.

How do you work on compositions? Everyone participate?

PD - Yes, everyone participate in some way. Usualy, someone has a first idea, so we start to rehearse, giving new ideas, riffs, drum ideas.. and we unite everything in a natural way.

Some people say that the metal on Rio de Janeiro has lost it's power over the years. What is your opinion about that? How is the current Rio de Janeiro metal and what does it represent to the brazilian Heavy Metal?

PD – Really.. it was never the best, the public is divided and Heavy Metal on Rio de Janeiro never had much support, but there are a lot of good musicians here and the number of recognized bands has been increasing. I think that Rio de Janeiro will reveal great names to our Heavy Metal

What has been the band strategy to take "Unexpected Sonic Violence" to the most number of people? After all, the bands a re always lookinf for medias to conquer a place. How do you see this “battle”?

PD – There is place for everyone, but it's hard to show up in the middle of so many bands, Signing with Freemind Records and Freemind Press was a great step to release our CD. Those are experient companys and they know what to do with our work. We released the independent CD and we need this support, also we have important contacts all around Brasil, that we got on these 6 years on the road.

Some brazilian bands have the foreign recognize, like Torture Squad and Krisiun. Both came from the underground and step by step they made their way till the world recognize. What Unliver plans to release this CD?

PD – Well, as we took so long to release it, we composed new things, we'll keep spreading “Unexpected Sonic Violence”, doing the tour till the juny end, after that we'll can record our new CD, we hope to release it soon. This new Cd will be heavy, the new compositions are great and I think it'll be a good repercution by the media part.

We thank you for the participation. Leave a message to the fans.

PD – Thanks for the oportunity, thanks for all readers, all fans and everyone who support us, we appreciate that!
For those who still don't know us... access our MySpace.
Listen, leave messages and tell us what you think about us, ok?
Cheers!

Contact:
unliver.band@gmail.com.

Myspace:
www.myspace.com/unliver


Edson F. Melo www.myspace.com/heavyolution


Em Português / In Portuguese


Direto de São Gonçalo-RJ, para apresentar e falar sobre essa curiosa banda que mistura o peso do death metal às melodias, falamos com Phil Drigues, baterista da Unliver,. Eles se definem como um “free style” do metal, por sua música apresentar diferentes influências e uma variedade de ritmos e estilos, vamos conhecer um pouco do trabalho dessa incrível banda.
Por Edson F. Melo

O Unliver lançou recentemente o álbum "Unexpected Sonic Violence... Proud to be Unconventional", como tem sido a aceitação dos fãs?

PD - A aceitação tem sido ótima, o pessoal curtiu muito o trabalho, temos recebido muitas mensagens positivas do público.

Quem acompanhou o disco "Unexpected Sonic Violence", percebeu que o grupo é pouco preso a rotulações e estilos pré-determinados. Essa liberdade foi algo natural ou o grupo já tinha alguma "receita" em mente na hora de compor?

PD - Essa maneira de compor vem de muito tempo, desde a época em que eu e o Marcos tocávamos no Cihen, nossa banda nos anos 90. Por gostarmos de muitos estilos, de escutarmos muita coisa nós sempre misturamos vocais agressivos com vocais melódicos, partes melódicas com death metal, sempre foi assim, e sempre foi natural, nunca compomos nada direcionado, partimos de uma idéia e a música surge naturamente.

Podemos associar isso ao título do álbum?

PD - Sem Dúvida, de tanto falarem que nosso som não era rotulável surgiu o título do álbum

Quais seriam as principais influências dos membros do Unliver?

PD - Essa é sempre uma pergunta dificil de responder, mas vou citar algumas bandas que somos fãs e nos inspiram bastante: Black Sabbath, Kiss, Death, Cannibal Corpse, Slayer, Queensryche, In Flames, e muito mais.

Como dito, a banda possui uma sonoridade bastante mesclada, abrangendo várias vertentes do Heavy Metal. Tendo em vista essa mescla que varia do melódico ao Death, qual seria o público que o Unliver pretende atingir com seu trabalho?

PD – Da mesma forma que nunca direcionamos nossas composições, nós também nunca nos focamos em um publico alvo, temos fãs que curtem estilos variados, nossos shows às vezes são até estranhos, tem shows que você olha a galera lá da frente e percebe que tem um cara com a camisa do Slayer e lado dele outro usando uma camisa do Stratovarius a ambos curtindo o Unliver, mas na maioria nosso público é composto por uma galera que curte mais death metal melódico e metalcore.

O estilo da banda, normalmente, ou é amado ou odiado, no entanto as críticas desse material têm sido bem positivas. Vocês acham que os fãs brasileiros estão aceitando melhor essa nova forma de fazer Metal, já bem consolidada nos EUA?

PD – Eu acredito que sim, acho que os brasileiros estão experimentando coisas novas, como falei anteriormente, percebemos em nossas apresentações um publico muito variado que não apresenta mais tanto preconceito com a nossa musica, é claro que existe muito fã de metal mais conservador, que não aceita muitas variações, consequentemente “não vão muito com a nossa cara”, mas nos respeitam como músicos. No geral o publico nos aceita muito bem.

A banda parece bem preocupada em lapidar da melhor maneira suas canções, caprichando nos arranjos e até na produção como um todo. Não é? Consideram essa preocupação um fator determinante para o sucesso?

PD - Isso é realmente uma coisa que nos preocupamos muito, tentamos fazer o melhor possível dentro das nossas possibilidades, tentamos tirar a melhor sonoridade possível, demoramos compondo e produzindo nossas musicas, acho que as pessoas que escutam nosso álbum conseguem perceber isso, pois é uma coisa que fazemos com muito cuidado e determinação, acho que isso pode ajudar no sucesso do trabalho.

Em uma sonoridade recheada como a do Unliver, qual característica vocês consideram a mais marcante de todas as composições do registro?

PD - Acho que o que mais marca em nossas composições são os vocais contrastantes, acho que a voz do Marcos nos dá uma certa identidade, apesar de toda mistura que fazemos, acho que os diferentes vocais que ele executa tornam as faixas mais interessantes para o ouvinte.

Como vocês trabalham a parte de composição das músicas? Todos participam?

PD - Sim, todo mundo participa de alguma forma. Geralmente partimos de uma idéia inicial trazida por um de nós, a partir dali vamos ensaiando, expondo idéias, riffs, levadas de bateria e vamos encaixando as partes e tudo acontece de forma muito natural.

O cenário carioca, para muitos, tem perdido sua força com o passar dos anos. Qual a opinião da banda em relação a isso? Como anda a atualidade do cenário carioca e qual sua representatividade para o Heavy Metal nacional?

PD – Realmente o cenário caroca nunca foi o mais forte, o publico sempre foi muito dividido e nunca houve muito apoio ao Heavy Metal no Rio de Janeiro, porem tem muito musico bom aqui e tem cerscido o numero de bandas cariocas com reconhecimeto nacional, acho o Rio de Janeiro ainda vai revelar grandes nomes para o Heavy Metal Nacional.

Qual tem sido a estratégia da banda para que o disco "Unexpected Sonic Violence" consiga chegar ao maior número de pessoas possiveis? Afinal, a cada dia cresce o número de bandas que busca um espaço na mídia. Como vocês veêm essa disputa?

PD - Espaço tem pra todos, mas é dificil aparecer no meio de tantas bandas, demos grandes passos quando fechamos um contrato de assessoria de imprensa com a Freemind Press e de distribuição de nosso CD com a Freemind Records, essas empresas são experientes e sabem o que devem fazer com o nosso trabalho, nós lançamos o CD independente e precisávamos desse apoio para fazer o trabalho chegar ao publico, além disso contamos com contatos importantes em todo Brasil que adquirimos durante esses 6 anos de estrada.

Algumas bandas nacionais conseguiram grande conhecimento "lá fora", como o Torture Squad e o Krisiun, por exemplo. Ambos surgiram no underground e lentamente foram construindo seus caminhos até o reconhecimento mundial. Qual é o "planejamento" que o Unliver tem em mente após o lançamento de seu disco?

PD – Bem, como demoramos muito para lançar esse primeiro álbum acabamos compondo muita coisa nova, vamos continuar divulgando “Unexpected Sonic Violence”, fazendo a tour de lançamento até o final de junho e logo depois já estraremos em estúdio para a gravação do novo CD que queremos lançar o quanto antes. Esse novo Cd vai vir muito forte, as composições novas estão muito empolgantes e acho que vai render uma grande repercussão com o publico e com a mídia.

Nós agradecemos a participação. Aproveitem o espaço para deixar uma mensagem aos leitores.

PD – Eu agradeço em nome de toda a banda pela oportunidade, obrigado a todos os leitores, todos nossos fãs e todos que nos apóiam em nossa jornada, muito obrigado!
Quem ainda não conhece nosso som pode escutar no nosso myspace:
Escutem, deixem uma mensagem e nos diga o que você achou do nosso trabalho, ok?
Cheers!

Contact:
unliver.band@gmail.com.

Myspace:
www.myspace.com/unliver


Edson F. Melo www.myspace.com/heavyolution

SLIPPERY - HARD METAL FROM CAMPINAS-SP

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Sliperry
Right from Campinas-SP, one of the main bands in the last years Slippery still playing its Hard Metal, that remind us the greats 80’s.
The guitar, Kiko Shred introduces and tell us a little about the band history

By Edson F. Melo

How and when Slippery was formed? And which are the most important influences?

Kiko: Slippery was formed in the middle of 2004 and bands like W.A.S.P, King Kobra, Twisted Sister, Europe, Keel, etc... were our most important influences.

In the begining, Slippery plaied just covers. When did you decide to stop it and start to compose your own music?

Kiko: Between 2006/2007 the band started to compose its own songs.

How was the composition process of EP “Follow Your Dreams”(2007)?

Kiko: The most of the compositions were done by Dragão (guitar), he sign the most of them, I came in the middle of this process , it was at the record stage, when the EP musics had been already done, so i put my guitar arranges, the base, my solos and backing vocals.

2008 was a good year to Slippery: a lot of concerts around São Paulo and you guys plaied with Jimi Jameson (Survivor), Jeff Scott Soto (Talisman/Malmsteen) and L.A. Guns from Los Angeles-CA. How was it important for you and how did you keep the recognise that left Slippery above the other brazilian bands in this genre?

Kiko: It was very impotant. Playing together bands we've seen our whole life, like Survivor.. it was exciting!
I remembered when I was a child and went to the movies because Rocky IV (laughs)
We are currently working on composition of new songs because it's impotante to keep recognized. But we know that playing rock on Brasil is a hard choice and nobody can go through this way alone and without help, so we are working hard, the recording process is done ,we are playing in concerts and rock festivals, with the intention to get our space and the public acceptance...definitely!

Before announcing the new album, Slippery won the Wacken Battle regionals. Were you waiting for that? And how did you prepare yourselves to this challenge?

Kiko: In Campinas, we didn't think about the victory but about playing nice to the public satisfaction. We need to keep this though to the Rio de Janeiro nationals.

What can you tell us about the new album?

Kiko: Its name will be “Out of the light”. First, we had chosen “The first blow”, but after some reflection we decided for “Out of the light”. It'll be composed by myself, by Dragão, also compositions by everyone of the band so this new album will be varied, no repetitive. I'm sure the 80's hard metal public will enjoy!

A message to the fans:

Kiko: Thanks for everyone who support us on the concerts, who buy our Cds and keep with us on this journey!
We'd like to say that everything we do is for you, we hope to count on you always, with all this support and prestige from the Slippery fans!

Your opinion about the HEAVY’OLUTION METAL WEB MAGAZINE.

Kiko: My congratulations to HEAVY’OLUTION METAL WEB MAGAZINE, nice iniciative!
As I said, we can't play rock on Brasil without support.... so because that, your task is very honorable. Congrats for you and all media, labels, concert houses and people who support the brazilian metal.

Thanks for the interview!

Members:

Fabiano Drudi - Vocals
Dragão - Guitar
Kiko Shred - Guitar
Rod Rodrigues - Drums
Erico Moraes - Bass

Contacts:
contact@slippery.com.br

Links:
www.myspace.com/slipperyband
www.slippery.com.br
Edson F. Melo

Em Português / In Portuguese

Direto de Campinas-SP, uma das bandas que mais vem se destacando nos últimos anos, a banda Slippery, empunhando seu Hard Metal que remete aos áureos anos 80.
O guitarrista Kiko Shred nos apresenta e nos conta um pouco da história da banda.

Por Edson F. Melo

Como e quando surgiu a banda Slippery? E quais são as principais influencias da banda?

Kiko: A Slippery surgiu em meados de 2004 e as principais influências foram bandas como W.A.S.P, King Kobra, Twisted Sister, Europe, Keel, etc...

No inicio, a Slippery tocava apenas covers. Quando vocês decidiram que era a hora de parar com os covers e começar a compor suas próprias musicas?

Kiko: Entre 2006/2007 a banda começou a compor suas próprias músicas .

Como foi o processo de composição do EP “Follow Your Dreams” de 2007?

Kiko: A maioria das composições foram feitas pelo Dragão (guitarra), ele assina a maioria , eu entrei no meio desse processo , já na etapa de gravação quando as músicas do EP já haviam sido feitas , e coloquei meus arranjos de guitarra, as bases, meus solos e backing vocals.

No ano de 2008 a Slippery entrou com pé direito. Além dos muitos shows pelo estado vocês abriram para Jimi Jameson (Survivor), Jeff Scott Soto (Talisman/Malmsteen) e para a banda L.A. Guns de Los Angeles-CA, o que isso representou para a banda, e o que vocês tem feito para continuar mantendo o reconhecimento que os destacou entre as demais bandas nacionais do estilo?

Kiko: Tudo isso foi realmente muito importante para nós. Abrir para bandas que ouvimos quase a vida toda como Survivor foi realmente emocionante!
Na hora eu lembrei de quando eu era criança e fui ao cinema assistir Rocky IV (risos)
Atualmente, nos temos trabalhado muito nas composições das novas musicas, porque para nós é muito importante mantermos esse reconhecimento. Porém, nós sabemos que tocar rock no Brasil é trilhar um caminho árduo e que ninguém percorre esse caminho sozinho e sem a ajuda de ninguém, então nos estamos trabalhando com afinco, terminamos a gravação do nosso CD , estamos fazendo shows e participando de festivais com a intenção de conquistarmos de vez o nosso espaço e o reconhecimento do publico em geral.

Antes mesmo de anunciarem o lançamento do novo álbum, a Slippery já conquistou a eliminatória regional do Wacken Battle, a banda esperava por esta vitória? E como vocês se prepararam para este desafio?

Kiko: Nós não pensamos em ganhar a eliminatória e sim em fazer um bom show para que o público que estivesse nos assistindo, seja na eliminatória de Campinas ou nessa nacional que vamos participar no Rio de Janeiro dia 24, fiquem satisfeitos e empolgados com nossa apresentação.

O que você pode nos adiantar sobre o novo álbum?

Kiko: O novo álbum vai se chamar “Out of the light”, inicialmente tínhamos escolhido o nome “The first blow” mas depois de um tempo de reflexão achamos que soaria melhor o nome “Out of the light”. Nesse novo álbum aparecerão composições minhas, composições do Dragão e também composições em que a banda toda participa , isso acaba deixando o álbum bem variado e nada repetitivo. Tenho certeza que o público que gosta de um bom hard metal “anos 80” vai curtir esse disco!

Um recado aos fãs da Slippery:

Kiko: Muito Obrigado a todos vocês que vão aos shows, que compram nossos CDs, que nos acompanham na nossa jornada!
Gostaria de dizer que tudo o que a gente faz é com o intuito de agradar vocês de todas as maneiras, esperamos poder contar sempre com todo esse apoio e prestígio que os fãs da Slippery nos transmitem!

Sua opinião sobre a HEAVY’OLUTION METAL WEB MAGAZINE

Kiko: Meus sinceros parabéns ao HEAVY’OLUTION METAL WEB MAGAZINE, pela iniciativa!
Como eu disse anteriormente , é impossível se estruturar bem tocando rock no Brasil sem a ajuda de ninguém.... e por isso acho muito honrosa essa tarefa de vocês , parabéns para vocês e pra todos os veículos de mídia, selos, casas de shows e pessoas que apóiam o metal nacional.

Obrigado pela entrevista!

Membros:

Fabiano Drudi - Vocals
Dragão - Guitar
Kiko Shred - Guitar
Rod Rodrigues - Drums
Erico Moraes - Bass


Contacts:
contact@slippery.com.br

Links:
www.myspace.com/slipperyband
www.slippery.com.br

UNEARTHLY - AGE OF CHAOS NEW ALBUM

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Unearthly

Completing a decade of existence, M. Mictian and Eregion tell us how were these 10 years of Unearthly and the prospective about the “Age Of Chaos”, their newer album, that will be released on june. Let's know a little more about one of the more representatives extreme metal brazilian bands and your "chaotic sound".
By Edson F. Melo

1 - Thanks for the interview conceded to Heavy’Olution Metal Zine. Introduce the band to our readers who don't know Unearthly and tell us a little bit about this first decade of the horde.

M.Mictian: Unearthly was formed in the middle of 1998 by me and by our ex-vocal. In 2000, our first demo was released: “Blessed Are The Destroyers Of False Hope...”, in 2001, the second CD-demo:“Living Under The Sign Of Blasphemy”.In the same year we signed with Encore recs to record our first album: “Infernum-Prelude To A New Reign”, that was released in 2002, also licensed in United States. In the end of 2003, Black Metal Commando was released and we had some changes on our line-up, but still active. We performed a tour on Northeast in 2004, released the “Unmercyful Personalized Bestiality” in 2007 and performed a South American tour, successfully, where we recorded “Revelations Of Holy Lies... live!” and “Age Of Chaos”, our new CD, that will be released in the begin of june.

2 - The live album: "Revelations Of Holy Lies... Live!” was released by Free Mind Records, that also did "Infernum - Prelude To A New Reign" and "Black Metal Commando". Was it a wish of you guys to re-release these albuns or was it proposed by the label? How is being the acceptance, distribution and divulgation of the new album?

M.Mictian: Yes, ti was a wish of mine to re-release the 2 albums. There were some people who didn't know our old albums and they'd like to buy them but they were out of catalog, so I proposed Freemind Records and they liked, then they did a "pack" and released also the live album. The response is being very good, better than we realesed them for the first time. It's being distributed in almost all countries and we are receiving good comments. .

3 - In november, Unearthly celebrate 11 years on the road. Is the new album a "pre-celebration" of that, a tribute to the fans?

M.Mictian: Well, it's true that we staied some years without recording something totally with new songs, but this new album will not celebrate our 11 years, it'll confirm our position, because we never stopped our records and shows. We've been active. “Age Of Chaos” is the sequence of Unearthly work and we want to share it with our fans.

4 – Is there any plan to celebrate it, like a tour?

M.Mictian: We love to play on stage, we don't fear that cause we feel good..so we never stop to play in concerts and we are working to play on a new tour, but we want a good support, we can't just go and perform some concerts without divulgation, without support.. it's not interesting to us.. We wanna do something that brings satisfaction.
Eregion: Play in concerts is a band priority. We always practice a lot to be ready to go to the stages and do our best to our public.

5 - Unearthly had some changes on the line-up and we can't deny that the sound changed along these 11 years. Were these changes due the changes on the line up of the band?

M.Mictian: I don't believe that these changes influenced our music. What really happens is that we've been through a musical evolution and it's normal. I would be worried if we were stagnated, playing always the same things, repeating... Changes come because not always we have musicians who work intensely.

6 - How could the band define "Age Of Chaos"?

M.Mictian: “Age Of Chaos” is chaotic, fast, heavy, crusty, I could say that it's our best album. The musics are more elaborated and more cadenced. We got a good production, The studio and productor also contributed in the process. It's a mix of black and death metal, a perfect union between these two genres.
Eregion: It's a thematic album about the world. We'll talk since Maha Kali to our visions about the world we live. Expect the best, it'll be part of the latin extreme metal history!

7 - Unearthly already shared the stages with great names of the world scene like: Enthroned, Obituary, Behemoth and several others. Was it an influence to the the new album composition?

M.Mictian: I'm pretty sure that it wasn't!
The others band don't influence us to compose our music. We looked up to the bands you cited, we respect them, but definitely our music is original, something peculiar, it comes from inside us. Our songs are originals, I could say that we search something inside us when we compose, I don't think that it's interesting for a band to mirror another to compose.

8 - The first studio album: “Infernum - Prelude to...” was also released in United States and Canada. How was the divulgation process on Noth America? Did you receive invite to concerts? And in the "Old World", Unearthly plans to make an european tour to take the chaotic sound to the Hell-Bangers in there?

M.Mictian: The divulgation there was pretty good, we had several interviews on american magazines and received some invites to concerts, but in that time our vocal left the band so we had several line-up problems and these concerts didn't happen. About Europe, we are working for that, but we need that our releases arrive there..so we can go with a better support.
Eregion: Exactly. We have some proposals. But we can't just go without support. Unearthly is our job, everyone in the band are musicians, it's our lives, we can't be amateur, so we need a better support till there.

Which are the future Unearthly projects?

M.Mictian: We are releasing a new album, let's be on the road and perform a lot of concerts over Brasil. We'll spread this record and take our message to the maximum number of people. We signed for a new video-clip. We have a lot of work.

A message to the fans

M.Mictian: Acquire our new album. You surely won't regret, it's the pure extreme metal... Each one of us did the best on this album and soon we'll be in concerts celebrating with you all!
Eregion: I hope to see all our fans and friends in the concerts with us, Unearthly definitely admire you all!

Unearthly's opinion about the HEAVY'OLUTION METAL WEB MAGAZINE

M.Mictian: It's very good to know that we have people like you working in this smart way, with knowledge and doing a professional job. Long life to HEAVY'OLUTION METAL WEB MAGAZINE!
Eregion: It's true! Fortunately there are people doing this with such competence and really supporting the brazilian extreme metal and our underground. Definitely, it' what give us strenght to keep going our journey!

Thank you and good luck on your way!

Discography:
Infernum-Prelude To A New Reign (2002)
Black Metal Commando(2003)
Unmercyful Personalized Bestiality(2007)
Revelations Of Holy Lies…live! (2008)
Age Of Chaos – (2009)

Unearthly Sites:
www.myspace.com/unearthlycommando
www.unearthly.com.br
Contact :
sacrilegiousprod@hotmail.com

Edson F. Melo www.myspace.com/heavyolution


Em Português / In Portuguese

Completando uma década de existência da banda Unearthly, M. Mictian e Eregion, nos conta como foi a passagem por estes 10 anos de banda, e sobre o tão aguardado “Age Of Chaos”, o mais novo álbum da banda, que será lançado no mês de junho. Vamos conhecer um pouco mais sobre uma das maiores representantes do metal extremo nacional, e o seu “caos sonoro”!
Por Edson F. Melo


1 - Agradeço pela entrevista cedida ao Heavy’Olution Metal Zine. Apresente a banda aos nossos leitores que ainda não conhecem a Unearthly, e nos fale um pouco sobre essa primeira década da horda?

M.Mictian: Unearthly foi formado em meados de 1998 por mim e pelo nosso ex-vocalista, em 2000 lançamos nosso primeiro trabalho “Blessed Are The Destroyers Of False Hope...”, em 2001 o segundo CD-demo “Living Under The Sign Of Blasphemy”, no mesmo ano assinamos com o selo Encore recs para gravar nosso primeiro álbum “Infernum-Prelude To A New Reign” de 2002 também licenciado nos Estados Unidos. No Final de 2003 Black Metal Commando é lançado, sofremos com mudanças de formação, mas continuamos na ativa. Em 2004 fizemos uma tour pelo nordeste, em 2007 lançamos “Unmercyful Personalized Bestiality” e embarcamos numa tour Sulamericana muito bem sucedida onde gravamos “Revelations Of Holy Lies... live!” e o “Age Of Chaos” nosso CD novo que será lançado no inicio de junho.

2 - O álbum ao vivo "Revelations Of Holy Lies... Live!” foi lançado pela Free Mind Records que também relançou "Infernum - Prelude To A New Reign" e "Black Metal Commando". Era um desejo de vocês relançarem estes álbuns ou foi proposta da gravadora? E como esta sendo a aceitação, distribuição e divulgação deste álbum?

M.Mictian: Era sim um desejo meu, relançar os dois primeiros álbuns da banda. Tem muita gente que não conhecia nosso material antigo e queria ter e os mesmos estavam fora de catalogo, eu fiz a proposta para a Freemind Records e eles gostaram, então fizeram um pacote e lançaram junto também, o álbum ao vivo. A repercussão está sendo muito boa, bem melhor do que quando os discos foram lançados pela primeira vez. A distribuição está chegando a quase todo país e estamos recebendo bons comentários sobre isso. .

3 - Em novembro, a Unearthly comemora 11 anos de estrada, este novo álbum seria uma pré-comemoração destes 11 anos, um tributo aos fãs?

M.Mictian: Bem é verdade que ficamos alguns anos sem lançar material totalmente de músicas inéditas, mas esse novo disco não vem comemorar os 11 anos de vida da banda e sim ratificar a nossa posição, porque nunca paramos de lançar álbuns e fazer shows sempre estivemos na ativa “Age Of Chaos” é a seqüência do nosso trabalho com o Unearthly e que queremos dividir com nossos fãs.

4 - Existem planos de fazer esta comemoração na estrada, em uma turnê?

M.Mictian: Somos uma banda que adora estar no palco, não o tememos, é ali que nos sentimos bem então nunca paramos de fazer shows e estamos sim trabalhando para sair em breve uma turnê, mas queremos ir com um bom suporte não adianta sair em turnê e fazer meia dúzia de shows sem divulgação sem apoio isso não nos interessa queremos fazer algo que satisfaça a nós e ao nosso público.
Eregion: Fazer shows é uma prioridade para nós todos da banda, sempre ensaiamos bastante para estarmos sempre prontos para irmos pro palco e mostramos o que “de melhor” nós temos ao nosso público.

5 - O Unearthly passou por muitas mudanças em sua formação, e não há como negar que ouve algumas mudanças na sonoridade da banda ao longo desses 11 anos. Essas mudanças se devem as alterações na formação da banda?

M.Mictian: Não creio que as mudanças tenham influenciado no som da banda. O que acontece é que a banda passa por uma evolução musical através dos anos, e isso é normal, eu ficaria preocupado se ficássemos estagnados fazendo sempre as mesmas coisas e nos repetindo isso sim seria preocupante. As mudanças ocorrem porque nem sempre temos músicos dispostos a trabalhar intensamente com uma banda.

6 - Como a banda definiria o novo álbum, "Age Of Chaos"?

M.Mictian: “Age Of Chaos” é caótico, rápido, pesado, ríspido, eu diria que com certeza é nosso melhor álbum. As músicas estão melhores acabadas e bem lapidadas, conseguimos uma boa produção, o estúdio e o produtor também ajudaram nesta busca de melhorar as nossas canções. É um místico de black com death metal, uma alquimia perfeita entre essas duas vertentes do metal extremo.
Eregion: É um álbum temático que contará todas as mazelas do mundo. Vamos falar desde Maha Kali e nossa visão deste mundo em que vivemos. Aguardem, este álbum será um marco na história do metal extremo latino.

7 - A Unearthly já dividiu os palcos com grandes bandas do cenário mundial como, Enthroned, Obituary, Behemoth assim como muitas outras, estas experiências de alguma forma influenciaram na composição do novo álbum?

M.Mictian: Não com certeza não!
Nunca nos espelhamos em outras bandas para compor nossas músicas. Admiramos estas bandas citadas, temos respeito por elas, mas com certeza a nossa música é bem nossa, é algo bem peculiar, vem do nosso interior. As nossas canções são originais, eu diria que buscamos algo dentro de nós para compormos, não creio que seja interessante uma banda se espelhar em outra pra fazer suas músicas.

8 - O primeiro álbum de estúdio, “Infernum - Prelude to...” foi lançado também nos Estados Unidos e Canadá, como a foi a divulgação na América do Norte? Houve convite para shows por lá? E no Velho mundo o Unearthly tem planos em fazer uma excursão para levar o caos sonoro aos ouvidos dos Hell-Bangers europeus?

M.Mictian: Foi uma boa divulgação por lá sim, fizemos varias entrevistas em magazines americanas e recebemos alguns convites sim para shows, mas na época nosso vocalista acabou saindo da banda tivemos vários problemas de formação e estes shows acabaram não acontecendo, sobre a Europa estamos nos preparando sim, mas precisamos dos nossos álbuns lançado lá para podermos ir com um suporte maior então estamos trabalhando nisso.
Eregion: Exato. Propostas nos temos até bastante. Mas acontece que não podemos simplesmente ir de mochileiros o Unearthly é nosso trabalho, todos na banda são músicos e vivem da música, nós não podemos fechar as coisas de forma amadora, então precisamos de um suporte melhor lá.

Quais são os projetos para o futuro da banda Unearthly?

M.Mictian: Estamos lançando um novo álbum, vamos cair na estrada e fazer muitos shows pelo Brasil. Divulgaremos ao máximo este disco e levaremos a nossa mensagem ao máximo de pessoas possíveis, deveremos gravar um clipe novo para o álbum temos muito trabalho pela frente.

Um recado aos fãs

M.Mictian: Adquiram o novo álbum com certeza não irão se decepcionar é puro metal extremo... Demos o máximo de nós nesse disco e em breve estaremos na estrada fazendo shows e celebrando com todos vocês!
Eregion: Esperamos todos os nossos fãs e amigos nos shows conosco, o Unearthly com certeza adora todos vocês!

A opinião da Unearthly sobre o HEAVY'OLUTION METAL WEB MAGAZINE

M.Mictian: É muito bom ter pessoas como vocês trabalhando de forma inteligente, com conhecimento de causa e fazendo um trabalho profissional. Vida longa ao HEAVY'OLUTION METAL WEB MAGAZINE!
Eregion: É verdade é bom saber que existe gente fazendo isso que vocês estão fazendo com tamanha desenvoltura e apoiando de verdade o metal extremo Nacional e o nosso underground. Isso com certeza é que nos dar força para prosseguirmos a nossa jornada.

Agradeço a vocês e desejo sorte no caminho!

Discografia:
Infernum-Prelude To A New Reign (2002)
Black Metal Commando(2003)
Unmercyful Personalized Bestiality(2007)
Revelations Of Holy Lies…live! (2008)
Age Of Chaos – (2009)

Sites da banda:
www.myspace.com/unearthlycommando
www.unearthly.com.br
Contato para shows:
sacrilegiousprod@hotmail.com

Edson F. Melo

domingo, 17 de maio de 2009

Heaven & Hell - May,15/16 - Credicard Hall - São Paulo-SP


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Heaven & Hell – May,15/16 - Credicard Hall - São Paulo-SP

Heaven & Hell is a band who revive one of the legendary line-ups of Black Sabbath, with amazing shows at the first night in SP, but fans are thwarted due the bad sound equalizations.
The first 5 mounts of 2009 are being surreals to brazilian Heavy Metal fans. After several amazing concerts like In Flames, Opeth, Amon Amarth, KISS and Iron Maiden, the Metal Gods finally decided to come to Brasil. The “fantastic four”, formed by Tony Iommi, Geezer Butler, Ronnie James Dio and Vinny Appice performed a marvelous tour on Belo Horizonte, Brasília, São Paulo and Rio de Janeiro.
At the days 15 and 16, fryday and saturday respectively, the band appeared on São Paulo, the brasilian rock capital. Credicard Hall was the location chosen for this historic moment, one of the most impotant rock houses, and it got a good public on fryday night, but it didn't reach the whole place capacity. But, on saturday, it was different. Totally awashed!
Saw on the top cabin, we could see all generations in harmony. Including, dad and sons huged, waiting anxious for the show. Because that we can believe: the love and passion for Heavy Metal will never end. It's hereditary, it's “on the blood!”. You just need to know raise well them, the legacy will continue.
Without opening bands, the people wasn't distracted, to know other bands music. But, we shall agree, everyone was there for only a reason: Heaven & Hell.
30 min late, they appeared with so much disposition and with the visible will to show that even they are “a little old”, they were able to play the classics and new compositions as well.
During the E5150 intro, they were assuming their places, suddenly Tony Iommi comes and is praised as a true god by his followers. The Mob Rules was just the begin... Ronnie James Dio, "jealously", also showed that deserved the same atention. The “old man” still has his strong and amazing voice,
The killer set-list had its climax when Heaven & Hell, Time Machine, the new “Follow The Tears” and the perfect “Die Young” were being plaied. But what could be an wonderful night almost became a nightmare. The equalization problems almost took the shining from this concert. The constant technical problems, the high and confused sound, amost let Heaven & Hell concert like a Titanic in Credicard Hall.
Almost ,Dio couldn't sing the whole Bible Black. The microphone couldn't work. Iommi suffered to play Heaven & Hell. The sound from his beautiful guitar was gone strangely. Curiously, the band was from the heaven to hell at the same night.
Thanks for the imponent guys from Heaven & Hell, these technical problems were left behind.. After all, unfortunately, brazilian people gets happy and satisfy their needs only seing their idols.. hear them perfectly became a secondary need...
With or without sound problems, it's true that the quartet used and abused their experiences and charism.. Even with these problems (those didn't happen with the same intensiy the next night), they knew how to let unforgettable that could and rainy night.
Dio is Dio. It's enough! We notice the guy doesn't have the same precision like when he was young, principaly to play high notes. However, he compensed with his great performance and incontestable charism.
What say about Iommi? He's inoxerable when we talk about Rock. Another incontestable guy. No fails, distinguished guitar player. A magic guitar player!.
The bass Geezer Butler looked like a mummy. Static, no movements, almost without presenceon the stage. He just showed himself because the sound technician was generous and increased the volume of Geezer bass several times.
Vinny Appice is a true animal! Play the drum fantatically, but his solo wasn't so good...
17 years after their frist appearance, the reborn Black Sabbath stand up against the difficult and didn't give up. Finally, the dream of several people came true, even with the difficults. Better for those who were there on saturday, the band performance was amazig and the sound better equalized.

Costábile Salzano Jr.
TV Tribuna


Em Português / In Portuguese

Heaven & Hell - 15 / 16 de maio - Credicard Hall - São Paulo-SP


O Heaven & Hell, grupo que ressuscita uma das formações do lendário Black Sabbath, faz show extraordinário na primeira noite em SP, mas fãs sofrem com a péssima equalização do som.
Os primeiros cinco meses de 2009 estão sendo surreais para os fãs de Heavy Metal no Brasil. Após tantos excelentes shows como In Flames, Opeth, Amon Amarth, KISS e Iron Maiden, os Deuses do Metal finalmente resolveram dar o ar da graça em território verde e amarelo. O quarteto fantástico formado por Tony Iommi, Geezer Butler, Ronnie James Dio e Vinny Appice promoveu uma esplendorosa turnê, que passou pelas cidades de Belo Horizonte, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.
Nos dias 15 e 16, respectivamente sexta e no sábado, a banda se apresentou em São Paulo, a capital do rock pesado tupiniquim. O local escolhido para este momento histórico foi o Credicard Hall, uma das principais casas de shows da cidade, que recebeu um bom público na noite de sexta-feira, mas não chegou a sua capacidade total. Já no sábado, a situação foi bem diferente. Lotação máxima!
Visto do camarote, era bem perceptível ver as gerações interagindo harmoniosamente. Inclusive, ver pais e filhos abraçados esperando ansiosos pelo espetáculo só nos faz crer em uma tese: o amor e a paixão pelo Heavy Metal nunca vai acabar. É hereditário, "tá" no sangue. É só saber educar bem a sua cria, que o legado será mantido.
Sem banda de abertura, a galera não pode se distrair, muito menos ter a oportunidade de conhecer o trabalho de alguma banda nova. Porém, quer queira, quer não, todos estavam ali por um único motivo: o Heaven & Hell.
Com 30 minutos de atraso, o grupo deu as caras com muita disposição e com a visível vontade de mostrar que, apesar da idade bem avançada, eles eram capazes de tocar tanto seus clássicos como as suas novas composições.
Durante a Intro E5150, os integrantes vão assumindo seus postos até que o guitarrista Tony Iommi entra em cena e é louvado como um verdadeiro deus por seus discípulos. A paulada The Mob Rules, primeira música a ser executada foi apenas um mero detalhe para que Ronnie James Dio, "enciumado", também mostrar que merece a mesma atenção por parte dos fãs. O velhote continua com uma voz forte, potente e impressionante.
O repertório matador teve seu clímax em composições como a homônima Heaven & Hell, Time Machine, a nova “Follow The Tears” e a perfeita “Die Young”. Porém, o que era para ser uma noite magnífica, quase virou um pesadelo. Os problemas na equalização quase tiraram o brilho desta apresentação. As constantes falhas técnicas, o som alto e embolado demais, quase fizeram da apresentação do Heaven & Hell um Titanic em pleno Credicard Hall.
Por pouco, Dio não passou batido durante a execução de Bible Black. O microfone não dava jeito de funcionar. O endeusado Iommi sofreu ao tentar tocar Heaven & Hell. O som de sua bela guitarra simplesmente desapareceu fantasmagoricamente. Curiosamente, o grupo foi do céu ao inferno na mesma apresentação.
Creio que se não fosse pela figura emblemática dos integrantes do Heaven & Hell, esses problemas técnicos não passariam tão facilmente. Afinal, infelizmente, brasileiro se contenta e supri sua necessidade apenas em ver seus ídolos e escutá-los cristalinamente passou a ser secundário.
Com ou sem problemas de som, é bem verdade que o quarteto usou e abusou de sua experiência e carisma para enlouquecer seus fãs. Mesmo com esses empecilhos, que não ocorreram com freqüência na noite seguinte, eles souberam tornar aquela noite fria e chuvosa inesquecível.
Dio é Dio. Isso basta! É perceptível que o cara não tem a mesma precisão de quando era jovem, principalmente na hora das notas mais altas. No entanto, ele compensou em sua performance energética e seu carisma incontestável.
O que dizer de Iommi? Ele é inexorável quando o assunto é Rock. É outro incontestável. Sem falhas, exímio guitarrista. Um mago da guitarra.
O baixista Geezer Butler parecia uma múmia. Estático, sem movimentação, presença de palco quase nula. So apareceu, porque o técnico de som foi generoso com ele e aumentou o volume de seu baixo diversas vezes para que não passasse batido.
Vinny Appice é um verdadeiro animal. Esmurra a bateria com uma pegada fantástica, mas seu solo foi decepcionante.
17 anos após a primeira vez que se apresentaram juntos no Brasil, o renascido Black Sabbath enfrentou fortes trovoadas, mas não tremeu. Finalmente, o sonho que em certas partes parecia um pesadelo sonoro, foi realizado. Sorte de quem foi ao show de sábado, que contou com uma performance da banda ainda mais devastadora e um som melhor equalizado.

Costábile Salzano Jr.
TV Tribuna

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Amon Amarth - São Paulo - 05/10 - Citybank Hall


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São Paulo - 05/10 - Citybank Hall

After years waiting, finally Amon Amarth showed up. Citybank Hall on Moema district was the place where all the “vikingbangers” were waiting anxious, including myself. Inside there, everyone was itchy, an expectation clime.. when, at 8 pm, after the security warning, the lights were turned off and the curtain lifted.. so, the intro came, telling us what was comming on. A blue light was on the entire stage, as if the own Thor was there, to receive and bless everyone who went. The band appeared with total power, with “Twilight of The Thunder God” and “Free Will Sacrifice”, letng everyone filled with enthusiasm, after that: “Asator” and “Versus The World”.
They showed satisfaction with the public response. Johan said some portuguese sentences like “Boa Noite” and “Obrigado São Paulo”, cheering to the public, as a signal of respect and thanking for the nice reception. The concert was full of classics, like: “Last Of Pagan Blood”, “Fate Of Norns”, “Masters Of War”, “Runes To My Memory”, “Death In Fire” and “Valhall Awaits Me”.
After uninterrupted “petards”, the calm before the storm came with the introduction of the Odin ravens (Hugin (Spirit and Reason), and Munin (Memory and Undestanding)), so they plaied “Cry Of The Black Birds” leting the public crazy and ending the show with the so expected and requested by te fans: “Pursuit Of Vikings”. It was an amazing show, but everyone was with that feeling that it was too fast, Johan Hegg looked like a little sad at the end of the concert, but he was smiling and didn't want to believe that it was over, seeming that would like to stay there and feel the public energy, but it had ended. But the big surprise for those who were waiting the whole band members leave, happened on Citybank Hall parking, 30 minutes after the end, they gave autograph and took pictures together the fans, showing respect and enjoing that. It really was an memorable concert, a dream became true. And, for sure, they will return to Brasil.

Set List:

Twilight of the Thunder God
Free Will Sacrifice
AsatorVersus the World
Varyags of Miklagaard
Guardians of Asgaard
The Last with Pagan Blood
Live for the Kill
Fate of Norns
Masters of War
Ride for Vengeance
Where Silent Gods Stand Guard
Runes to My Memory
Death in Fire
Valhall Awaits Me
Victorious March
Cry of the Black Birds
The Pursuit of Vikings

Edson F. Melo - HEAVY’OLUTION METAL WEB MAGAZINE
http://www.myspace.com/heavyolution


Em Português / In Portuguese

São Paulo - 10 de Maio - Citybank Hall


Após anos de espera, a vinda tão esperada da banda Amon Amarth, finalmente aconteceu. O Citybank Hall no bairro Moema, onde seria a apresentação, todos os “vikingbangers” mostravam-se ansiosos, inclusive este que vos fala. Dentro da casa, todos aguardavam inquietos, um clima de expectativa pairava no ar, quando as 20:00 horas em ponto, após os avisos de segurança da casa para casos de emergência, foram apagadas as luzes e levantadas as cortinas, veio a introdução que anunciava o que estava por vir. Uma luz azulada tomava conta do palco, como se o próprio Thor estivesse ali, para receber e abençoar todos ali presentes. A banda entrou em cena com força total, com as músicas “Twilight of The Thunder God” e “Free Will Sacrifice”, já deixando todos eufóricos, e não parou por ai, na seqüência vieram “Asator” e “Versus The World”.
A banda demonstrava a satisfação com a resposta do público, Johan chegou a entoar algumas palavras em português como “Boa Noite” e “Obrigado São Paulo”, e todos ainda brindaram ao público com suas cervejas na mão, como sinal de respeito aos fãs e agradecimento a calorosa recepção. O show mostrou-se recheado de clássicos, como: “Last Of Pagan Blood”, “Fate Of Norns”, “Masters Of War”, “Runes To My Memory”, “Death In Fire” e “Valhall Awaits Me”.
Após os incessantes petardos musicais da banda, veio a calmaria e a expectativa com a introdução dos corvos de Odin (Hugin (Espírito e Razão), e Munin (Memória e Entendimento)), foi quando tocaram “Cry Of The Black Birds” levando o público à loucura e finalizando o show, a tão esperada e pedida pelos fãs “Pursuit Of Vikings”. Foi um show maravilhoso a todos os presentes, com aquele sentimento de que tudo passou muito rápido, inclusive o vocalista Johan Hegg andava inquieto pelo palco no final do show, todo sorridente como que se estivesse em êxtase, parecia não estar acreditando que tinha acabado, mostrando que queria ficar mais no palco e sentir a energia do publico, até que se conformou e baixaram as cortinas. Mas não bastasse o show, para aqueles felizardos que esperaram pela saída da banda, no estacionamento do Citybank Hall, a grande surpresa, foi após meia hora do término do show, a banda atendeu aos fãs, dando autógrafos e posando em fotos juntos dos mesmos, demonstrando muito respeito e se entrosando rapidamente junto aos fãs. Realmente foi uma apresentação memorável, um sonho realizado. E com certeza voltarão ao país para mais apresentações.

Set List:

Twilight of the Thunder God
Free Will Sacrifice
AsatorVersus the World
Varyags of Miklagaard
Guardians of Asgaard
The Last with Pagan Blood
Live for the Kill
Fate of Norns
Masters of War
Ride for Vengeance
Where Silent Gods Stand Guard
Runes to My Memory
Death in Fire
Valhall Awaits Me
Victorious March
Cry of the Black Birds
The Pursuit of Vikings

Edson F. Melo - HEAVY’OLUTION METAL WEB MAGAZINE
http://www.myspace.com/heavyolution