quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Hibria - Entrevista com Iuri Sanson

O Rio Grande do Sul não vive só de chimarrão e churrasco, também vivem de Heavy Metal, prova disso é a banda Hibria, o orgulho do metal gaúcho, que saiu direto do sul do país para conquistar os palcos do mundo. Para saber um pouco mais das novidades da banda, Iuri Sanson vocalista da banda concedeu uma breve entrevista. Confiram!

Por Edson F. Melo

Antes de mais nada, gostaria de agradecer pelo tempo cedido a está entrevista, muito obrigado.

01 - O álbum “The Skull Collectors” ficou entre os 5 cds de metal mais vendidos no país em junho de 2009, e vocês ainda tocaram no maior festival de metal do Japão, o Loud Park 2009. Vocês já esperavam todo esse retorno, ou foi uma surpresa?

Primeiramente, obrigado pela oportunidade de entrar em contato com os leitores do. HEAVY'OLUTION METAL. A repercussão que tivemos sobre o nosso 2º álbum, The Skull Collectors, realmente foi muito boa e trabalhamos forte para que chegasse a esse ponto. Em Maio de 2009 fizemos uma Tour pela Ásia que passou pelo Japão (Tóquio e Osaka), Taipei (Taiwan), Hong Kong e Seul (Coréia do Sul)) onde tivemos um ótimo público que nos recepcionou muito bem e ainda tocamos de costa a costa no Canadá iniciando em Victória e terminando em Quebec. Com esta ótima repercussão, recebemos o convite da nossa gravadora para retornar e participar pela primeira vez do maior festival de metal japonês, o Loud Park. Em nosso site HIBRIA.COM colocamos um Tour report que mostra alguns destes grandes momentos que tivemos.

02 - Como foi o processo de composição e gravação de “The Skull Collectors”?

Na verdade, o processo foi o mesmo usado no nosso debut Defying the Rules, onde consideramos que a música só vai dar certo se imaginamos o público batendo cabeça na hora do show. Para as composições buscamos novas influências pois queríamos um álbum mais pesado, com ritmos e riffs muito marcantes. Também tentamos fazer com que o ouvinte se beneficiasse com cada segundo das músicas como se uma faixa valesse por duas. Colocamos estrofes marcantes e cada um que escutar poderá escolher qual o melhor refrão dentro uma faixa só.

03 - Sei que vocês estão em processo de composição do sucessor de “The Skull Collectors”, você pode nos adiantar algo sobre esse novo álbum?

Nesse momento, estamos nos concentrando em fazer um CD ainda mais pesado, e utilizando mais dinâmica e contraste nas músicas. A idéia é termos a mesma pegada e características dos álbuns anteriores, tendo em mente a participação do público no show, só que agora estamos adicionando mais peso nas guitarras e baixo, e velocidade na bateria.

04 - Durante os shows, qual ou quais músicas vocês obtêm um maior retorno por parte do público, uma maior interatividade com a banda?

Tentamos fazer com que o público participe 100% nos shows do HIBRIA e o que faz o nosso sangue bombar em cima do palco, é ver os headbangers batendo cabeça e cantando com a gente. Na real é uma troca de energia muito irada pois o que realmente gostamos de fazer é tocar. Temos músicas que preparamos especialmente para isso como “The Anger Inside”, “Living Under Ice”, “Millennium Quest”, “Steel Lord on Wheels”, “The Skull Collectors” entre outras. Queremos ver as pessoas suadas e cansadas depois do show do HIBRIA. Se isto acontecer há uma grande probabilidade do público ter gostado do show.

05 - Como surgiu o convite para a abertura do show do Metallica em Porto Alegre? E como foi tocar digamos “em casa” para 25.000 pessoas?

Cara, infelizmente não tem como descrever a emoção que todos nós sentimos ao receber a notícia de que o HIBRIA seria a banda de abertura do Metallica tocando “em casa” tendo a oportunidade de trocar uma idéia com o Metallica e equipe. Inesquecível mesmo. Quando ficamos sabendo que o Metallica viria para POA fomos até a produtora e largamos nosso release atualizado e assim como várias outras bandas ficamos na espera até o anúncio oficial. A partir daí, trabalhamos muito para dar o sangue no palco. Agradecemos a todos que estiveram lá batendo cabeça e participando deste dia muito especial para o HIBRA. As fotos podem ser conferidas no HIBRIA.COM.

06 - Qual foi o show mais memorável da carreira da Hibria?

É complicado falar sobre um show específico. Cada um tem um ponto marcante. Ano passado tivemos a oportunidade de tocar em países que nunca estivemos e ter contato com diferentes tipos de públicos. Podemos citar os shows na Ásia especialmente os dois do Japão como em Tókio no mês de maio e a nossa participação no Loud Park 2009. Outro show que com certeza ficará para sempre em nossa memória é a abertura para o Metallica em janeiro deste ano em Porto Alegre. Fora o fato de trocarmos uma idéia com a banda que é nossa grande influência, tocar para o maior público que já tivemos, na nossa cidade natal, foi espetacular.

07 - Durante as turnês sempre acontecem situações inusitadas independente da qual seja a banda, com vocês não seria diferente, você se recorda de alguma que pode nos contar?

Durante nossa tour pelo Canadá estávamos indo para Montreal e teríamos que percorrer uma longa distância até lá, mais ou menos umas 6h de viagem. Logo no início o nosso ônibus acabou estragando. Após pararmos em uma oficina voltamos para a estrada e 2h depois voltamos a ter o mesmo problema e foi aí que ficamos quase 3h parados e acabamos perdendo o show de Calgary. Este show seria no dia do aniversário do Diego Kasper, como não conseguimos chegar a tempo acabamos parando em um “bar metal” para comemorar e não deixamos escapar a oportunidade de tomarmos umas cervejas com nossos amigos.

08 - Quais os planos para o futuro?

Agora estamos totalmente voltados para as novas composições e posso adiantar que o novo álbum virá muito pesado mesmo. Após isso concentraremos nossos esforços para tentar chegar em cidades que ainda não tocamos. Sabemos que muitas pessoas aguardam pelo show do HIBRIA em vários locais pelo Brasil. Prova disso é o nosso guesbook no site HIBRIA.COM que é nosso canal direto com o fãs.

09 - Um recado aos fãs?

É muito importante que os fãs continuem escrevendo no nosso guestbook ou no formulário em nosso site, pois assim podemos chegar até os locais que ainda não tocamos e trocar uma idéia com todos após o show. O HIBRIA vem crescendo muito mesmo não estando nas grandes mídias, ou seja, pelo “boca a boca” dos fãs e temos muito orgulho disso. Então se você escutou alguma música do HIBRIA e gostou, mostre para os seus amigos e se tiver a oportunidade de ir a um show, nos encontramos lá na frente do palco. Obrigado mais uma vez pela oportunidade e um forte abraço e m nome de todos os integrantes do HIBRIA.

Mais uma vez agradeço pelo tempo cedido a esta entrevista, muito obrigado e boa sorte! Espero vê-los pelos palcos nacionais, afinal também somos filhos do “Deus Metal”.

Fonte: Heavy’Olution Metal
http://www.myspace.com/heavyolution

Repaginando o punk rock - Entrevista Mike Herrera

Repaginando o punk rock

Conhecido por ser uma das personalidades do punk/hardocore mundial, Mike Herrera está de volta ao Brasil, mas desta vez, com uma nova proposta: um show acústico tocando as composições mais aclamadas de suas bandas MxPx e Tumbledown.

Por Costábile Salzano Jr.


Em entrevista ao jornalista Costábile Salzano Jr, o vocalista, baixista e compositor revelou que os fãs podem esperar uma apresentação marcante e que seus projetos musicais estão bem ativos do que se parece.

Você pode me dar um breve resumo de como esta ideia de acústico começou? O que o público pode esperar desta apresentação especial no Brasil?

MH: Ao longo dos últimos anos, tenho feito alguns shows solo acústicos. Em 2009, fui à Austrália, toquei no Soundwave Festival como artista solo e, desde então, venho fazendo estes shows entre a agenda do MxPx e do Tumbledown. As apresentações consistem nas canções que colocaram em evidência o MxPx e o Tumbledown com uma nova roupagem, de uma forma renovada que atrai todo o público, mostrando como essas músicas canções soavam no início. Coisas antigas, coisas novas e alguns dos meus covers favoritos fazem parte do set neste show solo acústico.

Como você descreveria à alguém que nunca escutou sua música antes essa apresentação acústica?

MH: Algumas canções tem riffs pop sem sentido e outras canções são mais rock de raiz. Mas, na maior parte do acústico, eu realmente me preocupei mais com o vocal.

Como você se sente tocando no Brasil novamente, um país que, na minha opinião, tem sempre te apoiado muito?

MH: EU AMO O BRASIL! Estou muito feliz por finalmente retornar.

Qual show no Brasil você se lembra mais? O que você lembra daqui? Você teve a oportunidade de conhecer as cidades brasileiras da última vez?

MH: Eu lembro bastante do nosso primeiro show em São Paulo! Foi tão divertido e somente ver os fãs e as pessoas pela primeira vez foi maravilhoso.

Qual álbum do MXPX te deixa mais orgulhoso ou feliz?

MH: Existem muitos… é realmente difícil dizer. Life In General, The Ever Passing Moment, Panic, Secret Weapon.

Qual a música favorita dos álbuns que você mais gosta de tocar agora?

MH: Eu não sei, talvez “Never Better Than Now” do álbum Secret Weapon.

Você já tocou com praticamente todas as bandas do cenário punk rock. Alguma história engraçada ou piada? Quais foram os melhores momentos ao redor do mundo, até agora?

MH: Existem toneladas de boas histórias. Uma vez, na França, várias bandas estavam curtindo juntas – nós, alguns caras do Lagwagon e do No Use For A Name - estávamos rodando em uma pequena cidade do Mar Mediterrâneo. Bem, depois de beber muito, nós fomos todos andar naquelas bicicletas de dois lugares que os turistas alugam. Big Chirs, do Lagwagon, e seja lá quem estava com ele, acabaram caindo num barranco cheio d’água! Ninguém ficou ferido, mas os locais ficaram irritados!

O que você está escutando no momento? Algo novo para apresentar?

MH: Nada de novo. Eu gosto do Black Flag, Willie Nelson, Johnny Cash, The Descendents, basicamente uma mistura de punk com country!

Como você vê sua carreira em 10 anos?

MH: Espero ainda estar tocando ao vivo e gravando álbuns.

Você tem algum plano para o Tumbledown ou MXPX?

MH: O Tumbledown lança um álbum novo em outubro e o MXPX está trabalhando em um documentário/álbum de fotografia, e talvez em algumas músicas novas.

Fonte: The Ultimate Press

Festival em Pouso Alegre promove shows com oito bandas brasileiras de rock e heavy metal

Festival em Pouso Alegre promove shows com oito bandas brasileiras de rock e heavy metal

O folk celtic metal do Tuatha de Danann é um dos destaques do evento

No próximo sábado (7), a partir das 14h, a cidade de Pouso Alegre recebe a primeira edição itinerante do Festival Desce a Laje. O evento destaca apresentações das bandas Tuatha de Danann (Varginha), Pleiades (Belo Horizonte), Rock On (Três Pontas), Los Baldes (Ourfo Fino), Murder Ride (Alfenas), Bloodown (Poços de Caldas) e os grupos locais Jack Alambique e Ars Tenebrae.

A proposta é oferecer shows com grupos de estilos diferentes dentro do rock e metal. O heavy metal é representando pelo Pleiades, o Blooddown e Murder Ride abordam o thrash metal, o grupo Ars Tenebrae executa o estilo black metal. Já as bandas Los Baldes, Jack Alambique e Rock On executam uma sonoridade mais calcada no hard e rock ‘n’ roll.

A banda principal do festival é o Tuatha de Danann. O quinteto varginhense é considerado um dos mais expressivos representantes da música pesada do Brasil. A musicalidade do grupo une heavy metal com música folclórica celta e o resultado é um trabalho original e envolvente.

Essa característica transforma as apresentações ao vivo do Tuatha de Danann em uma verdadeira festa. Outro diferencial é a presença de flautas, violinos, craviolas e outros instrumentos típicos da cultura celta nos arranjos.

O Pleiades também possui uma proposta incomum na cena roqueira. A banda é formada por jovens músicos de 14 a 22 anos e já foi citada pelo guitarrista Andreas Kisser, do Sepultura, como uma das promessas no estilo.

O Festival Desce a Laje surgiu em Varginha, por iniciativa da Cangaço Produções Artísticas, a mesma produtora do Roça ‘n’ Roll. O nome deriva de uma expressão comum na cidade: “descer a laje”, isto é, tocar rock com paixão, peso e atitude.

Serviço

Pouso Alegre Desce a Laje

Data: 7 de agosto

Local: Disco Hyppe

Endereço: Rod BR-459 km 103 (ao lado do Hospital São Camilo) - Pouso Alegre-MG

Ingressos: PitStop Bar (Próximo a Faculdade de Direito), Fábrica do Som (Av. João Beraldo) e Cadilacs Hollywood Tattoo (Av. Dr. Lisboa, 198).

Vendas pela internet: info@rocainroll.com ou ticketroca@gmail.com

Informações: (35) 8864-2136

Email:chromosdesign@gmail.com

Realização: Cangaço Produções Artísticas

Fonte: ARtePress