terça-feira, 22 de junho de 2010

Resenha: Dark Tranquillity em Curitiba

Suecos do Dark Tranquillity realizam show memorável para as fãs em Curitiba.

O frio domingo de 13 de junho em Curitiba, é uma data a ser recordada, afinal já havia um bom tempo que um nome de peso dentro pertencente aos segmentos mais pesados do metal não se apresentava na cidade. A primeira surpresa da noite foi notável diferença no pequeno Hangar Bar, que munido de equipamento de áudio de 1º qualidade e palco remodelado mostrava o bom trabalho realizado pelos produtores do evento.

Por volta das 20h15 horas já com grande parte do público se apertando nas primeiras fileiras, adentra ao palco os paulistas do Of The Archaengel. Com um som nítido e sem os habituais problemas técnicos que costumam acometer os shows de abertura, a banda tocou 5 musicas e causou uma excelente impressão nos presentes com seu som intrigante e desafiador. No momento da execução da musica “Black Raven” algumas pessoas da platéia vibraram com o anúncio desta, fato esse que levou o até então fechado vocalista Alex Rodrigues a mostrar um lado mais divertido e carismático.

Após uma pausa para retirada de equipamentos e rápida checagem de som eis que o sexteto sueco Dark Tranquillity sobe ao palco e detona, logo de cara, At the point of ignition seguida de The Fatalist. O potente Death Metal Melódico do grupo toma posse dos presentes e a banda se mostra muita felicidade com a reação calorosa do público curitibano, em especial, o vocalista Mikael Stanne.

O grupo optou por apresentar um set list equilibrado, mesclando músicas do último e poderoso trabalho “We are the Void” com clássicos como Focus Shift, Final Resistance, Punish my heaven e There In. Ao fundo um telão exibia diversas imagens com temas relacionados às musicas numa precisa sincronia enquanto a banda destilava, incansavelmente, petardos poderosos como Misery´s Crown, Iridium e a excepcional Lost to Apathy.

Ao final de The Grandest Accusation, o vocalista diz que não gostam de criar suspense com um biz e emendam a faixa Terminus (Where death is most alive) finalizando o show com mais de uma hora e meia de duração.

O Dark Tranquillity provou o porquê de continuar como uma das bandas mais brilhantes e influentes que o metal sueco já produziu. Que venham mais 20 anos pela frente e que voltem a passar por aqui novamente!

Texto: Marco Domingues

Fotos Dark Tranquillity: Magno Van Erven

Foto Of The Archaengel: Jéssica Cassellas


Set list:

1.The point at ignition
2.The Fatalist
3.Focus shift
4.The wonders at your feet
5.Final resistence
6.Misery's crown
7.Punish my heaven
8.My negation
9.Iridium
10.Shadow in our blood
11.Lesser
12.Dream oblivion
13.Lethe
14.Lost to apatty
15.ThereIn
16.The grandest accusation
17. Terminus (Where death is most alive)

Fonte: Ivanei Salgado - ArtePress

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