Nile: death metal técnico e furioso
Por Costábile Salzano Jr
Fotos Vivianne Drummond
Nos últimos anos, o Brasil tem sido um verdadeiro aeroporto do cenário do Heavy Metal Mundial recebendo praticamente todo mês diversas atrações internacionais. Aproveitando esta grande fase de shows de bandas estrangeiras por nossas terras, o Nile não perdeu a oportunidade de aterrizar pela primeira vez em território brasileiro.
Formado em 1993, na cidade de Greenville, Carolina do Sul, Estados Unidos, o grupo tem conquistado uma legião de apreciadores ano após ano devido a excelência de seus trabalhos. Como não poderia ser diferente, o Brasil também seguiu essa tendência e também aclamou os petardos executados pelos norte-americanos. Por isso, os fãs tupiniquins ficaram eufóricos quando finalmente foi confirmada a única apresentação para o dia 18 de Março, quinta-feira, no Santana Hall, em São Paulo.
Como não poderia ser diferente, pessoas das mais diversas localidades do Estado de São Paulo e de localidades próximas aos poucos iam chegando à casa e se acomodando na frente do palco para conferir a abertura realizada pela banda Sangrena, que aplicou fortes doses de um Death Metal bem coeso. O set foi baseado no álbum Blessed Black Spirit, que será lançado em breve.
Assim que o silêncio tomou conta do recinto, os roadies invadiram o palco para deixar tudo pronto para que Karl Sanders (guitarra/vocais), Dallas Toler-Wade (guitarra/vocais), Chris Lollis (baixo) e George Kollias (bateria). Porém, o público não esperava por uma rápida aparição dos músicos antes do show. Enquanto o técnico de som testava os samplers e orquestrações das músicas, Karl veio a frente do palco, conversou com os fãs e fez os últimos ajustes do seu equipamento. O mesmo aconteceu com os outros integrantes. Na verdade, essa breve palhinha serviu como um belo aperitivo da destruição sonora que estava por vir e instigar ainda mais a ansiosa platéia.
Pontualmente às 22h, o quarteto entrou em cena oficialmente para fazer a sua première perante os brasileiros com a já esperada Kafir!, do novo álbum Those Whom The Gods Detest. Na sequencia, veio Sacrifice Unto Sebek, do poderoso disco Annihilation of the Wicked (2005), e a nova Hittite Dung Incantation.
Para satisfazer os fãs mais tradicionais, o Nile executou a paulada Serpent Headed Mask, do debut álbum Amongst the Catacombs of Nephren-Ka (1994). Ithyphallic e Papyrus Containing the Spell to Preserve Its Possessor Against Attacks From He Who is in the Water ambas do álbum Ithyphallic, e Execration Text, do disco In Their Darkened Shrines fecharam a furiosa trinca.
O repertório, muito bem escolhido, conseguiu englobar algumas das principais composições da carreira da banda, ou seja, acabou agradando a todos.
Sarcophagus e Lashed to the Slave Stick, do CD Annihilation Of The Wicked cairam muito bem no set list fazendo com que os fãs abrissem diversas rodas. O final ficou por conta da clássica Black Seeds of Vengeance.
Infelizmente, o Nile executou apenas uma hora de show deixando alguns fãs frustrados por não ter o tradicional bis. No entanto, avaliando após a situação, para uma primeira vez, a furiosa exibição mostrou ao vivo toda competencia sonora registrada em seus seis discos. Porém, o destaque fica para a técnica apurada e a velocidade impressionante de George Kollias, que merece ter maior reconhecimento por suas habilidades e ser inserido entre os melhores baterista de Metal.
Após diversos shows internacionais realizados recentemente, esta passagem do Nile so veio a comprovar que, atualmente, o quarteto norte-americano está tocando o fino do metal extremo.
Agradecimento: Laut Explodes
Fonte: Texto cedido por Costábile Salzano Jr.
Por Costábile Salzano Jr
Fotos Vivianne Drummond
Nos últimos anos, o Brasil tem sido um verdadeiro aeroporto do cenário do Heavy Metal Mundial recebendo praticamente todo mês diversas atrações internacionais. Aproveitando esta grande fase de shows de bandas estrangeiras por nossas terras, o Nile não perdeu a oportunidade de aterrizar pela primeira vez em território brasileiro.
Formado em 1993, na cidade de Greenville, Carolina do Sul, Estados Unidos, o grupo tem conquistado uma legião de apreciadores ano após ano devido a excelência de seus trabalhos. Como não poderia ser diferente, o Brasil também seguiu essa tendência e também aclamou os petardos executados pelos norte-americanos. Por isso, os fãs tupiniquins ficaram eufóricos quando finalmente foi confirmada a única apresentação para o dia 18 de Março, quinta-feira, no Santana Hall, em São Paulo.
Como não poderia ser diferente, pessoas das mais diversas localidades do Estado de São Paulo e de localidades próximas aos poucos iam chegando à casa e se acomodando na frente do palco para conferir a abertura realizada pela banda Sangrena, que aplicou fortes doses de um Death Metal bem coeso. O set foi baseado no álbum Blessed Black Spirit, que será lançado em breve.
Assim que o silêncio tomou conta do recinto, os roadies invadiram o palco para deixar tudo pronto para que Karl Sanders (guitarra/vocais), Dallas Toler-Wade (guitarra/vocais), Chris Lollis (baixo) e George Kollias (bateria). Porém, o público não esperava por uma rápida aparição dos músicos antes do show. Enquanto o técnico de som testava os samplers e orquestrações das músicas, Karl veio a frente do palco, conversou com os fãs e fez os últimos ajustes do seu equipamento. O mesmo aconteceu com os outros integrantes. Na verdade, essa breve palhinha serviu como um belo aperitivo da destruição sonora que estava por vir e instigar ainda mais a ansiosa platéia.
Pontualmente às 22h, o quarteto entrou em cena oficialmente para fazer a sua première perante os brasileiros com a já esperada Kafir!, do novo álbum Those Whom The Gods Detest. Na sequencia, veio Sacrifice Unto Sebek, do poderoso disco Annihilation of the Wicked (2005), e a nova Hittite Dung Incantation.
Para satisfazer os fãs mais tradicionais, o Nile executou a paulada Serpent Headed Mask, do debut álbum Amongst the Catacombs of Nephren-Ka (1994). Ithyphallic e Papyrus Containing the Spell to Preserve Its Possessor Against Attacks From He Who is in the Water ambas do álbum Ithyphallic, e Execration Text, do disco In Their Darkened Shrines fecharam a furiosa trinca.
O repertório, muito bem escolhido, conseguiu englobar algumas das principais composições da carreira da banda, ou seja, acabou agradando a todos.
Sarcophagus e Lashed to the Slave Stick, do CD Annihilation Of The Wicked cairam muito bem no set list fazendo com que os fãs abrissem diversas rodas. O final ficou por conta da clássica Black Seeds of Vengeance.
Infelizmente, o Nile executou apenas uma hora de show deixando alguns fãs frustrados por não ter o tradicional bis. No entanto, avaliando após a situação, para uma primeira vez, a furiosa exibição mostrou ao vivo toda competencia sonora registrada em seus seis discos. Porém, o destaque fica para a técnica apurada e a velocidade impressionante de George Kollias, que merece ter maior reconhecimento por suas habilidades e ser inserido entre os melhores baterista de Metal.
Após diversos shows internacionais realizados recentemente, esta passagem do Nile so veio a comprovar que, atualmente, o quarteto norte-americano está tocando o fino do metal extremo.
Agradecimento: Laut Explodes
Fonte: Texto cedido por Costábile Salzano Jr.
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